O grupo Syngenta, holding de insumos agrícolas controlada por capital chinês, informou hoje (22/3) que suas vendas cresceram 19% no ano passado e chegaram a US$ 33,4 bilhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) aumentou 20% em relação a 2021, para US$ 5,6 bilhões, um recorde, segundo a companhia.
Todas as unidades de negócios tiveram um crescimento de dois dígitos, beneficiando-se da alta demanda por produtos e serviços, informa a nota divulgada pela empresa.
No quarto trimestre, as vendas do grupo foram de US$ 7,5 bilhões, montante 4% maior que o do mesmo período de 2021. O crescimento no último trimestre do ano foi mais moderado do que no início de 2022, quando os agricultores aceleraram suas compras devido às preocupações com a oferta.
De acordo com o balanço, as vendas da Syngenta Proteção de Cultivos, carro-chefe do grupo, cresceram 21% no ano passado, para US$ 16,3 bilhões. Em seguida ficaram a Adama, que também atua no segmento de defensivos, com vendas de US$ 6,7 bilhões (ou 16% a mais que em 2021) e a Sementes Syngenta, que faturou US$ 4,7 bilhões (+14%). Na China, as vendas do grupo Syngenta aumentaram 17%, para US$ 8,6 bilhões.
Regiões
As vendas da Syngenta Crop Protection na Europa, África e Oriente Médio cresceram 6% e na Ásia-Pacífico, excluindo a China, 3%. Na América Latina, o aumento foi de 43%, na América do Norte, de 18%, e na China, de 21%.
Valor Econômico