O Eng. Dib Nunes sempre diz que uma sistematização bem-feita pode durar por toda a vida. Na reforma do canavial é só refazer as curvas no mesmo local onde foram plotadas e manter os carreadores de escoamento da produção, aproveitando o mesmo layout produzido na implantação do último canavial.
Esse seria o melhor dos mundos não fossem os erros que ocorrem nas áreas com declives acentuados, onde as erosões, espaços de manobra das máquinas, sulcação sem matação, saídas de talhão e pátios de carregamento de cana não são bem planejados.
Então a gente se pergunta: o que é necessário para fazer um excelente projeto de sistematização do terreno, para favorecer a mecanização?
Resposta: uma boa visão aérea antecipada da área para visualização de todas as suas imperfeições, fazer o mapa do fluxo das águas das chuvas e levantar a textura do solo são fundamentais para traçar as linhas de sulcação, estradas, canais de escoamento de água, tipos de terraços, pontos ideais para transbordo, localização ideal das curvas de nível para condução e/ou contenção dos excessos de chuva.
Este será um dos temas de palestra técnica de alta importância no 24º Seminário de Mecanização e Produção de Cana-de-açúcar, que acontece nos dias 29 e 30 de março, em Ribeirão Preto
O Engº Agrº Murilo Machado que é altamente especializado em sistematização de áreas com problemas de declividade, vai mostrar onde se cometem os principais erros na sistematização e quais precauções devem ser tomadas para evitar esses problemas.
Essa palestra é fundamental para quem pretende formar um canavial de alto padrão.
Não perca.
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