Com ou sem vantagens do etanol aqui, BP Bunge já sabe que poderá exportar ao maior consumidor dos EUA

Com ou sem vantagens do etanol aqui, BP Bunge já sabe que poderá exportar ao maior consumidor dos EUA

O Brasil despachou em 2022 volume de etanol quase na máxima de 2020, com o excedente não consumido internamente após a derrocada de preços no segundo semestre. Independente das incertezas ainda à vista para 2023, entre o volta e não volta dos impostos sobre os combustíveis, ao menos a BP Bunge tem a comemorar.

A companhia de 11 usinas conseguiu liberação para quatro delas pelo governo da Califórnia a exportar para o maior estado consumidor dos Estados Unidos, depois de três anos promovendo o desenvolvimento do etanol dentro das condições necessárias. Los Angeles, maior cidade do estado, é o centro urbano mais poluído do país.

A legislação ambiental californiana é mais exigente – no país, além de regras federais, os entes federativos também definem suas prioridades quanto à mitigação da poluição – e a decisão do California Air Resources Board abre um caminho para aumentar a corrente exportadora brasileira.

“O CARB nos abre novas oportunidades de negócios em um mercado muito relevante”, explica Ricardo Carvalho, diretor Comercial e de Originação da BP Bunge Bioenergia.

O ano passado, os EUA adquiriram 695,6 milhões de litros do Brasil, pouco atrás da Coreia do Sul, de um total de 2,43 bilhões/l exportados (1,93 bilhão em 2021 e 2,64 bilhões em 2020).

 

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