Há menos de 20 anos, as safras canavieiras tinham início, meio e fim definidos, e as manutenções nas colhedoras eram realizadas exclusivamente durante as entressafras. Na ocasião, as máquinas eram totalmente desmontadas. Só permanecia o esqueleto. Entretanto, com o alongamento da safra e, consequentemente, diminuição da entressafra, essa estratégia de manutenção tem ficado inviável.
Por conta disso, o foco das usinas nos últimos anos tem sido uma manutenção preventiva eficaz durante os meses de safra, visando, além de redução de custos e maior disponibilidade ao longo do ciclo, colocar fim ao sufoco vivido pelas equipes de manutenção que tinham o árduo trabalho de revisar completamente toda a frota em apenas dois meses.
Mas o setor tem descoberto que é possível utilizar melhor as colhedoras durante a safra, reduzindo problemas de manutenção, além de aumentar a qualidade da matéria-prima. É o que acontece na Atvos (ex-Odebrecht Agroindustrial), que conta com oito usinas em operação, tem capacidade para moer 36 milhões de toneladas de cana e que na safra 2016/2017 processou 28,3 milhões de toneladas.
Fonte: Assessoria