De 2019 até o final de 2022, investidores de ações do mercado privado triplicaram os ativos globais relacionados a sustentabilidade ambiental, social e governança (ESG), passando de US$ 90 bilhões para mais de US$ 270 bilhões, mostra um levantamento da McKinsey.
Energia foi a maior destinatária dos investimentos de capital orientados para o clima, absorvendo cerca de 50% do volume implantado de 2019 a 2022. O capital mais que dobrou, de US$ 40 bilhões para US$ 100 bilhões, impulsionado por projetos renováveis em larga escala.
O transporte ficou em segundo lugar, com aumento de 370% durante o período, de US$ 6 bilhões para US$ 30 bilhões. Aqui, a bola da vez é o mercado de veículos elétricos.
Projetos de hidrogênio e gestão de carbono – as duas tecnologias emergentes da moda – receberam, cada, 3% do total de investimentos de capital do mercado privado com foco no clima em 2022.
Pode parecer pouco, mas foram os que registraram o crescimento mais significativo nos fluxos de investimento desde 2019: 460% para o hidrogênio (de menos de US$ 1 bilhão a US$ 5 bilhões) e 1.400% para carbono (de menos de US$ 500 milhões para US$ 7 bilhões).
E mais: os investimentos em renováveis alcançaram os fósseis em 2022. Dados da BloombergNEF mostram que o volume de recursos canalizados para a indústria de combustíveis fósseis e para a geração de energia a partir de petróleo, gás e carvão foi de US$ 1,1 trilhão no ano passado.
Da mesma forma, o investimento em energia renovável, transporte eletrificado e armazenamento de energia e outras tecnologias atingiu o mesmo patamar, de US$ 1,1 trilhão.