Os temores dos efeitos da geada em algumas regiões do Centro-Sul do Brasil e a assinatura de contratos por parte das usinas indianas para exportações de 8,5 milhões de toneladas de açúcar na safra 2021/22, sem subsídio do governo, derrubaram as cotações da commodity nesta quinta-feira (19) nas bolsas internacionais, segundo analistas ouvidos pela Reuters.
Em Nova York, na ICE Future, o açúcar bruto com vencimento julho/22 foi contratado ontem a 19,77 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 6 pontos, ou 0,3%, no comparativo com os preços praticados no dia anterior. Na terça-feira a commodity chegou a bater a máxima de um mês, em 20,24 cts/lb, mas se ajustou com o passar dos dias e as notícias de que os impactos de geadas foram mínimos.
Açúcar branco
Em Londres, na ICE Future Europe, o açúcar branco também fechou em baixa ontem, com a tonelada negociada, no vencimento agosto/22, a US$ 551,80, recuo de 2,20 dólares, ou 0,4% no comparativo com os preços praticados na quarta-feira.
Mercado doméstico
No mercado doméstico a quinta-feira foi de baixa pelo quarto dia seguido no Indicador Cepea/Esalq, da USP. Ontem, a saca de 50 quilos do tipo cristal foi negociada pelas usinas a R$ 129,32 contra R$ 129,86 da véspera, recuo de 0,42% no comparativo. No mês o indicador já acumula perdas de 4,51%.
Etanol hidratado
Pelo terceiro dia seguido o Indicador Diário Paulínia para o etanol hidratado fechou em baixa. Ontem o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 3.434,00 o m³, contra R$ 3.443,50 o m³ praticado na quarta-feira, desvalorização de 0,28% no comparativo.
AGÊNCIA UDOP DE NOTÍCIAS