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A redução do volume de chuvas estabilizou a moagem de cana-de-açúcar no Norte e Nordeste, afirmou, em relatório, na sexta-feira (6), a Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia (NovaBio). O processamento atingiu 11,64 milhões de toneladas na segunda quinzena de setembro, 7% a mais que em igual período de 2022/23, quando foram moídos 10,88 milhões de toneladas de cana-de-açúcar.
Mesmo que os números sinalizem uma melhora, de acordo com o presidente executivo da NovaBio, Renato Cunha, na nota, ainda é cedo para fazer prognósticos mais seguros de um aumento expressivo na produção. Cerca de 18% da safra estimada já foi colhida no Norte e Nordeste.
Até 15 de setembro, 321 mil toneladas de açúcar foram processadas, o que significa um aumento de 15,9% em relação a igual período de 2022/23, quando haviam sido processadas 277 mil toneladas.
Para o etanol, o crescimento é de 4,7%. Foram produzidos 656,57 milhões de litros até 15 de setembro, ante 627,07 milhões de litros na safra anterior. Do total produzido, 351,37 milhões de litros de etanol anidro foram destinados à mistura com gasolina e 305,19 milhões de litros do biocombustível hidratado foram fabricados.
Nos estoques físicos, o anidro aumentou 17,21%, com 140,57 milhões de litros, contra 119,94 milhões de litros da safra 2022/23. Em relação ao hidratado, houve recuo de 18,06%, redução influenciada por alternâncias nas políticas regulatórias, de acordo com a NovaBio. São 74,40 milhões de litros em estoque, ante 90,79 milhões de litros armazenados na moagem passada. Para anidro e hidratado juntos, o estoque cresceu 2,01%, com 214,98 milhões de litros em relação aos 210,74 milhões de litros da segunda quinzena de 2022/23.
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