Especialista orienta sobre como evitar as pragas que podem reduzir até 80% do TCH na safra de cana-de-açúcar
A moagem de cana-de-açúcar do centro-sul do Brasil foi estimada em 583,2 milhões de toneladas para 2023/24, aumento de 4,6% ante a temporada anterior, mostrando que o setor mantém uma recuperação de produtividade e aumento da área plantada, de acordo com a primeira avaliação da consultoria StoneX.
Com o propósito de atingir essas margens, os produtores devem começar o tratamento do solo antes da plantação. Os cuidados auxiliam na produtividade e na longevidade do canavial. Os bioinsumos têm papel essencial no controle de pragas específicas, considerando as necessidades da cultura. “O uso de bioestimulantes, por exemplo, tem como principais objetivos aumentar a biomassa, multiplicar os processos fisiológicos das plantas, acelerar o crescimento vegetativo e promover o acúmulo de ATR na fase final do ciclo e, consequentemente, um maior TCH. A utilização desses produtos associados potencializa os resultados”, diz Luciano Antoniol de Almeida, engenheiro agrônomo e gerente de marketing da Agrivalle.
Estudos promovidos pela indústria de bioinsumos, em parceria com instituições de ensino e pesquisa, revelam que quando as técnicas de manejo não são aplicadas para a proteção e controle de algumas pragas e doenças na lavoura, os impactos na produtividade são grandes. Como exemplo, o gerente destaca a redução de até 30% em TCH/ano pelo bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis). Pela cigarrinha-das-raízes, a diminuição pode chegar até 80% de TCH e 30% no ATR, os nematoides reduzem, aproximadamente, 40% do TCH e a Podridão Abacaxi (Ceratocystis paradoxa) 25%.
“Com o início das chuvas, após uma temporada de seca e de restrições hídricas, o canavial retoma o crescimento e o processo vegetativo. Os bioestimulantes são fundamentais para o aproveitamento desse período de crescimento que coincide com o aumento da umidade, das altas temperaturas e mais luminosidade (dias longos). Os estímulos são fatores chaves para extrair o máximo potencial produtivo dessa fase e gerar rentabilidade ao produtor”, explica Luciano.
Conhecer os agentes redutores de produtividade auxilia as tomadas de decisão. Em muitos casos, os produtos químicos e biológicos podem e devem ser utilizados como ferramentas complementares. O motivo principal é o modo de ação de cada um. Eles operam em fases ou momentos diferentes das pragas e doenças, reduzindo a probabilidade de resistência e, principalmente, aumentando o espectro e a porcentagem de eficiência no controle.
“A seleção de resistência das pragas-alvo, devido aos organismos possuírem diversas rotas de ação é um dos grandes desafios da agricultura atualmente. A incorporação desses bioinsumos também reduz o impacto ambiental, garantindo mais segurança tanto aos trabalhadores rurais quanto aos consumidores”, ressalta o profissional.
Na biota, os bioinsumos da Agrivalle, por meio do mix de microorganismos, quando aplicados no manejo do solo, além do controle de pragas e doenças, propicia o equilíbrio do ecossistema do solo. O Profix, por exemplo, é o primeiro bionematicida biológico registrado com três microrganismos, as bactérias Bacillus subtilis e Bacillus licheniformis em associação com o fungo Paecilomyces lilacinus (Purpureocilium lilacinum), sendo eficaz para controlar os nematóides em diversas fases de desenvolvimento.
“O repertório variado de organismos melhora o desenvolvimento do sistema radicular, o que favorece o ambiente de produção, a absorção de nutrientes, o aproveitamento de água, o stand de plantas e a longevidade da lavoura”, explica Luciano.
Sobre a Agrivalle
Há 19 anos no mercado, a Agrivalle, indústria de bioinsumos agrícolas, é referência em sistemas regenerativos e propõe soluções inovadoras, transformadoras e sustentáveis baseadas em um amplo portfólio multicultura e multifuncional. Localizada em Indaiatuba (SP), tem 80 mil m² de área total e capacidade produtiva superior a 35 milhões de quilo/litros por mês.
Um dos maiores investimentos da Agrivalle é na área de pesquisa e desenvolvimento. A empresa conta com um dos maiores bancos genéticos de microrganismos do país, com mais de 800 cepas próprias e potencial biotecnológico ilimitado. Os mais de 300 funcionários trabalham com o objetivo de impulsionar a produtividade no campo, promover uma agricultura mais lucrativa para o agricultor e de forma sustentável. O portfólio contempla defensivos biológicos e bioestimulantes. A Agrivalle acredita na vida como fonte geradora de vida e quer colaborar com o aperfeiçoamento da qualidade dos solos, da planta, do ecossistema e sua regeneração.
Assessoria de comunicação Agrivalle