O ganho de escala do etanol hidratado mais o rompimento da vantagem em relação à gasolina estão flexibilizando os preços do biocombustível na cadeia. O consumidor deve voltar a ter leve vantagem na escolha do renovável.
Na semana anterior o movimento de fortes altas nas usinas se estabilizou em mais 0,09% depois da elevação de 8,07% de 11 a 14 de abril, que havia somado mais dois períodos de expressiva valorização. A paridade para a gasolina encurtou, voltando a passar dos 70%, como já lembrava o Money Times (16 de abril).
Nos dois primeiros dias desta semana de abril o recuo nas distribuidoras de Paulínia (SP) mostram que as indústrias continuam cedendo, ante a resistência do varejo em acumular mais etanol com o consumo enfraquecido.
De acordo com o Cepea/Esalq, na terça a queda foi de 3,05%, com o litro negociado pelas intermediárias a R $3,673, ampliando a baixa da segunda (2,37%).
O andamento da safra 22/23 de cana-de-açúcar no Centro-Sul, oficialmente aberta em 1º de abril, vai projetar maior produção de etanol que açúcar, como era esperado, na medida em que mais usinas entram em operação.
MONEY TIMES