John Deere investirá R$ 180 milhões em centro de desenvolvimento tecnológico no Brasil

John Deere investirá R$ 180 milhões em centro de desenvolvimento tecnológico no Brasil

Nova unidade deve contribuir para reduzir em 40% o tempo para lançamento de novos produtos no país, avalia companhia

A companhia norte americana de máquinas e implementos agrícolas John Deere anunciou hoje que investirá R$ 180 milhões na construção de um Centro de Desenvolvimento de novas Tecnologias em Indaiatuba, no interior de São Paulo. De acordo com a empresa, trata-se da primeira unidade deste tipo em área tropical em todo o mundo, reduzindo em cerca de 40% o tempo para lançamento de novos produtos.

“Se pegarmos um histórico dos últimos 20 anos nosso portfólio de produtos tem se baseado em tecnologias desenvolvidas nos EUA e adaptadas para diferentes mercados, mas com o anúncio de hoje estaremos aptos para focar nas necessidades locais e ganhar tempo”, ressaltou a diretora de Inovação da John Deere para a América Latina, Heather Van Nest.

O investimento de R$ 180 milhões inclui instalações com escritórios para mais de 150 funcionários; laboratórios de hidráulica e estruturas; uma oficina para montagem e testes em equipamentos agrícolas de todos os tamanhos; e uma pista de testes para operação de veículos e implementos.

John Deere quer ser mais que uma montadora
A escolha da localização, de acordo com a executiva, se deu por conta da proximidade com o escritório da John Deere no Brasil e com outros centros de pesquisa e universidades com as quais a empresa mantém parceria, facilitando a contratação de profissionais da área de tecnologia. A previsão é de que a nova unidade, a 12ª da companhia no Brasil, seja anunciada em novembro de 2024.

“Este centro vai permitir desenvolver tecnologias e soluções locais para as variáveis e os desafios que os produtores enfrentam no Brasil e na América Latina, por isso é para nós um momento de orgulho”, comemorou o presidente da John Deere Brasil, Antonio Carrere. Dentre as pesquisas a serem realizadas, o executivo destaca os estudos para criar um motor movido a etanol e inteligência artificial. “A ideia é acelerar cada vez mais o lançamento de produtos customizados para o Brasil”, completa Carrere.


Globo Rural