Em todos os cenários possíveis, os regimes tributários recém-aprovados no Brasil afetam negativamente a competitividade do hidratado na bomba de combustível. Isso é baixista não apenas pelo efeito direto sobre os preços do etanol e, portanto, sobre o piso do açúcar, mas também pelo aumento da disponibilidade do adoçante, avalia a hEDGEpoint Global Markets em relatório divulgado nesta semana.
“Embora ainda estejamos otimistas quanto à recuperação do Ciclo Otto, especialmente diante da possibilidade de preços mais baixos, entendemos que o mercado se preocupa com recentes resultados negativos do consumo de combustíveis”, afirma a analista de Açúcar e Etanol da companhia, Lívea Coda.
“Mesmo com essa tendência baixista, devemos permanecer cautelosos: o hidratado ainda pode manter-se valorizado se o seu principal back up, o Cbio (crédito de carbono), continuar a tendência de alta -- ainda mais caso a Petrobrás decida repassar todos os seus custos de importação”, diz a especialista.
HedgePoint Global Markets - retirado do PORTAL NOTICIAS AGRÍCOLAS