Sol e Usina Caeté lançam programa de digitalização rural para tornar produção mais eficiente

Sol e Usina Caeté lançam programa de digitalização rural para tornar produção mais eficiente

Projeto na Unidade Paulicéia, no interior de São Paulo, também resultará em inclusão digital para todas as comunidades do entorno da empresa
A Sol, um ecossistema de inovação onde o produtor agrícola encontra num único lugar soluções tecnológicas, inteligência de dados, internet das coisas e conectividade rural, em parceria com a Usina Caeté, uma das maiores empresas produtoras de açúcar, etanol e bioeletricidade do País, irá implantar um novo plano de conectividade no campo, cobrindo cerca de 5.437 km² da Unidade Paulicéia e dos arredores da cidade no interior de São Paulo.

Para Rodrigo Oliveira, CEO da Sol, por meio da conectividade a Usina Caeté passa a usufruir de um sistema inteligente de conexão de maquinários e aplicação de seus recursos em tempo real. “Nós buscamos sempre entender quais as tecnologias mais relevantes para aumentar a produtividade e reduzir os custos de produção do parceiro e, com isso, construir pacotes customizados que atendam às suas necessidades, tanto técnica quanto comercialmente”, diz o executivo.

O plano prevê expansão da utilização de sistemas mobile e a cobertura de telefonia móvel nas áreas rurais, com velocidades 4G, 3G e 2G. O prazo para implantação total é de 180 dias.

Para o Superintendente Agroindustrial da Usina Caeté - Unidade Paulicéia, Glênio Fireman, essa parceria é fruto do constante incentivo da Caeté em melhorias para acompanhamento ao uso das tecnologias ofertadas pelos maquinários da John Deere. “A conectividade no campo interfere diretamente no acompanhamento dos índices de desempenho das máquinas”, comenta.

De acordo com Glênio, a inovação resultará em uma produção mais eficiente. “A usina vai ter um ganho importante de monitoramento mais inteligente das atividades agrícolas, além dos ganhos no envio de dados, evoluindo com mobile, fato que gera segurança cada vez maior nas tomadas de decisões na operação”, afirma.

Rodrigo Oliveira aponta ainda que o projeto resultará em grande impacto positivo na região de Paulicéia, principalmente nas comunidades do entorno da Caeté. “Por ser uma rede aberta, pública e disponível para que toda a população sob a área de cobertura tenha condições de desfrutar, os benefícios sociais são enormes. Isso reforça o compromisso socioambiental da empresa e a importância da inclusão digital no campo”, diz.

A Unidade Paulicéia é signatária do protocolo Etanol Mais Verde desde 2010, possui certificação do RenovaBio, e em 2022 obteve o selo UDOP de Boas Práticas Ambientais. A usina opera com 100% de mecanização, primando por uma produção cada vez mais sustentável. Para esta safra, a estimativa é esmagar 2.204.852 t de cana-de-açúcar, produzindo 186.461,230 m3 de etanol e 89.583 MWh de energia.

De acordo com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o setor agropecuário representa um contingente com acesso ainda tímido à internet. Na região Sudeste, por exemplo, a mais rica do País, apenas 36,95% dos produtores rurais estão conectados. Mesmo nestas condições, o Estado de São Paulo foi decisivo para que o Brasil pudesse produzir, na safra 2022/23, quase 550 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, essencial para a produção de itens como açúcar, etanol, álcool, entre outros. “Imagine o potencial produtivo que podemos alcançar a partir de tudo aquilo que a conectividade permite destravar no campo”, sublinha Oliveira.

 

Sol - via Notícias Agrícolas