São assassinados no Brasil mais de 60 mil pessoas todos os anos. Temos diariamente, assaltos à mão armada, explosões a caixas eletrônicas, roubos de cargas, sequestros relâmpagos, invasões em supermercados, assaltos a carros fortes, arrastões, isso, sem falar das invasões às propriedades privadas promovidas pelos movimentos MTST e MST que às vezes, nem aparecem na mídia. Tudo isso coroado pelo pior dos crimes, a corrupção que tomou conta deste país em todas as esferas do poder, lembrando sempre que o maior de todos os assaltos são os escorchantes impostos cobrados pelo governo que arrecada R$ 1,5 trilhões por ano da sociedade produtiva, ou seja, dos trabalhadores e empresas.
Ninguém sabe como parar tudo isso, mas todos sabemos de onde veio. Depois dos 14 anos de desgoverno do PT, tudo o que era importante para o povo se deteriorou por conta de um ambicioso projeto de poder, onde a ideologia comunista destruiu a saúde, a educação, a infraestrutura, a segurança e, principalmente a credibilidade das autoridades. Estamos diante de um verdadeiro caos, os governos estaduais e as prefeituras estão falidas. O governo federal há três anos apresenta déficits cada vez maiores. O Estado necessita de reformas, mas a maioria dos parlamentares se recusam a votar leis que resolvam parte desses problemas.
Neste carnaval, o Estado do Rio de Janeiro chegou ao extremo da violência. Não se podia sair às ruas sem ser molestado. O povo perdeu sua liberdade de ir e vir. Balas perdidas são atiradas para todos os lados, vitimando bebes, crianças, mulheres grávidas, idosos, estudantes, enfim quem quer que esteja por perto.
Munições, armas e drogas correm soltas nas mãos de bandidos sob o olhar incrédulo das autoridades que perderam totalmente o controle da situação.
O presidente Temer, num ato meio político, meio arrojado, talvez para desviar a atenção da fracassada reforma da presidência, achou uma saída “perigosa” que coloca em risco a credibilidade da única instituição que se mantém intacta à corrupção: o exercito brasileiro, que terá agora a “simples” incumbência de debelar a crônica violência no Rio de Janeiro.
As polícias fracassaram mesmo conhecendo os meandros do crime naquele estado. Imagine o Exército que está chegando agora. Vai ficar bem mais difícil. Os riscos de serem sabotados é muito grande e o desgaste será certo.
Como vão enfrentar a corrupção e a complacência da máquina do governo estadual com o crime organizado?
Como atingir os cabeças das facções criminosas?
Como agir nas ruelas e atalhos dos morros?
Se não houver uma verdadeira guerra contra o tráfico, com prisões e até “banhos de sangue” sobre o crime, depois de 10 meses, a violência voltara com maior força e o exército sairá bastante machucado, porque não dizer, desmoralizado.
Vamos torcer para que o que planejam seja realizado com sucesso. Se forem bem-sucedidas, quem sabe, decretam a intervenção contra a corrupção de políticos e sobre as hostes obscuras do judiciário, fazendo um expurgo que devolva credibilidade às instituições e a tranquilidade aos cidadãos de bem deste país.
Por enquanto, a intervenção na segurança do Rio mais parece um verdadeiro “tiro no escuro” que não se sabe no que vai dar.